O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 1 de abril de 2025

Políticas Públicas no Brasil: relação de trabalhos - Paulo Roberto de Almeida

 Políticas Públicas no Brasil: relação de trabalhos  

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Relação de todos os trabalhos se submetendo exclusivamente a esse conceito, no formato direto, ou seja, sem considerar aqueles que trataram do assunto ou da temática geral ou particular, mas não foram referidos explicitamente sob esse substantivo e seu adjetivo. 

 

        Acabo de ser apresentado a um livro coletivo publicado recentemente, cujo título é, justamente, Políticas Públicas no Brasil: avanços e desafios, cuja ficha e relação de autores e editores foi objeto de uma postagem em meu blog Diplomatizzando (neste link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2025/04/livro-politicas-publicas-no-brasil.html). A temática sempre me foi atraente, tanto que pensei em fazer, depois de meu doutoramento em sociologia política, um outro sobre esse campo específico de estudos, chegando inclusive a elaborar um projeto a esse respeito, cuja ficha transcrevo a seguir: 


214. “O Estado do Progresso e o Progresso do Estado: Liberalismo e Intervencionismo no Desenvolvimento Brasileiro”, Montevidéu, 27 outubro 1991, 19 p. Projeto de trabalho sobre os modelos de políticas públicas implementadas historicamente no Brasil. Não desenvolvido. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/128566694/214_O_Estado_do_Progresso_e_o_Progresso_do_Estado_projeto_1991_).

 

Repassei então minha lista de trabalhos, e o fato é que eu continuei a trabalhar nesse campo, mais enfaticamente através de aulas de Economia Política no quadro do programa de mestrado e doutorado em Direito do Uniceub, durante muitos anos, tendo ainda escrito artigos e notas, embora aleatoriamente, nessa temática. Decidi então alinhar as fichas de trabalhos que registraram explicitamente esse conceito, descurando, portanto, muitos outros que porventura abordem o assunto com maior ou menos profundidade, mas que não tiveram, no título ou na ficha descritiva essas duas palavrinhas alinhadas. Talvez eu possa me ocupar novamente do assunto, sempre atual, pois ele está no cerne da governança e no desafio da boa governança no Brasil.

 

527. “A dimensão econômica das transformações mundiais”, Brasília, 19 maio 1996, 19 p. Texto-guia para servir de suporte a palestra proferida no curso de especialização da Escola de Políticas Públicas e Governo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Proferida em 20 de maio de 1996. Elaborado com base em texto inicial de 30 de abril (4 pp), revisto e ampliado em 08.05, sobre a agenda econômico-financeira da diplomacia brasileira.


(...)


Ver a relação completa neste link de Academia.edu: 


 https://www.academia.edu/128566795/4885_Politicas_Publicas_no_Brasil_relacao_de_trabalhos_2025_





Livro: Políticas Públicas no Brasil: Avanços e Desafios: Benjamin Miranda Tabak, Bernardo Oliveira Buta, Débora Cristina Soares Santos; Julio Cesar de Aguiar (eds) (2025)

Políticas Públicas no Brasil: Avanços e Desafios (2025)


O livro aborda a diversidade e a complexidade das políticas públicas brasileiras, oferecendo uma análise crítica dos desafios e avanços institucionais que moldam o desenvolvimento social e econômico do país. Com capítulos que tratam de temas como gênero, segurança, educação, inclusão social, tecnologia e saúde indígena, a obra combina métodos empíricos e documentais para oferecer uma visão abrangente. Destaques incluem a análise da perspectiva de gênero no sistema judicial, o uso de inteligência artificial no Judiciário, a política de busca por pessoas desaparecidas, câmeras corporais na segurança pública e a influência de organismos internacionais na educação básica. O livro também explora questões de financiamento de políticas infantojuvenis, renúncia de receitas tributárias, publicidade de alimentos ultraprocessados e a saúde indígena, entre outros. Resultado de uma colaboração entre pesquisadores de instituições renomadas como FGV, Fiocruz e USP, esta obra é essencial para acadêmicos, gestores públicos e interessados no campo das políticas públicas. Financiado pela CAPES e coordenado pelo Laboratório Experimental de Políticas Públicas da FGV, o livro oferece insights inovadores e práticos para fortalecer as ações governamentais no Brasil.

ORGANIZADORES: Benjamin Miranda Tabak; Bernardo Oliveira Buta; Débora Cristina Soares Santos; Julio Cesar de Aguiar

AUTORES: Ayla Christina Alves dos Santos; Benjamin Miranda Tabak; Camila Henning Salmoria; Débora Cristina Soares Santos; Diego Agostinho Calixto; Eric Rodrigues de Sales; Gabriel Belchior Navarro; Hadassah Laís de Sousa Santana; Ismael Deus Marques; Jacinta de Fatima Sena da Silva; James Frade Araujo; João Marcos Moreira Teixeira; Julio Cesar de Aguiar; Kettilly Ingrid de Queiroz; Layla Maria de Sousa Santos; Lizandro Lui; Marcus Vinícius Pereira Júnior; Roberta de Freitas Campos; Vander Mendes Lucas; Wandemberg Venceslau Rosendo dos Santos


  • Arraes Editores; 1ª edição (7 março 2025)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 273 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6559294897
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6559294893

A laicidade na França: estrita separação da religiao do Estado - Walmyr Buzatto

 É OU NÃO É PARA SE APAIXONAR POR ESTE PAÍS?

Hoje fui buscar meu neto mais velho na escola maternal. Enquanto esperava, notei uma placa muito interessante no saguão de entrada que não tinha percebido ainda, e tirei uma foto dela (na parede oposta havia outra com a famosa tríade "Liberté, Égalité, Fraternité').  Segue a tradução de cada um dos balões.

**********

CARTA DA LAICIDADE NA ESCOLA

A Nação confia à Escola a missão de compartilhar com os alunos os valores da República.

• • A REPÚBLICA É LAICA ••

1 - A França é uma república indivisível, laica, democrática e social. Ela garante a igualdade perante a lei, em todo o seu território, de todos os cidadãos. Ela respeita todas as crenças.

2 - A República laica organiza a separação das religiões e do Estado. O Estado é neutro em relação às convicções religiosas ou espirituais. Não há religião estatal.

3 - A laicidade garante a liberdade de consciência a todos.

Todos são livres para acreditar ou não acreditar.

Permite a livre expressão de suas convicções, respeitando as dos outros e dentro dos limites da ordem pública.

4 - A laicidade permite o exercício da cidadania, conciliando a liberdade de cada um com a igualdade e a fraternidade de todos na preocupação do interesse geral.

5 - A República garante nas escolas o respeito por cada um desses princípios.

• • A ESCOLA É LAICA ..

6 - A laicidade da Escola oferece aos alunos as condições para forjar sua personalidade, exercer seu livre arbítrio e aprender a cidadania. Ela os protege de qualquer proselitismo e de qualquer pressão que os impeça de fazer suas próprias escolhas.

7 - A laicidade garante aos alunos acesso a uma cultura comum e compartilhada.

8 - A laicidade permite o exercício da liberdade de expressão dos alunos dentro dos limites do bom funcionamento da Escola, bem como do respeito pelos valores republicanos e pelo pluralismo das convicções.

9 -A laicidade implica a rejeição de toda a violência e discriminação, garante a igualdade entre meninas e meninos e baseia-se em uma cultura de respeito e compreensão do outro.

10 - Cabe a todos os funcionários transmitir aos alunos o significado e o valor da laicidade, bem como outros princípios fundamentais da República. Eles garantem sua aplicação no ambiente escolar.

É responsabilidade deles levar este regulamento ao conhecimento dos pais dos alunos.

11 - Os funcionários têm um dever de estrita neutralidade: eles não devem manifestar suas convicções políticas ou religiosas no exercício de suas funções.

12 - Os ensinamentos são laicos. Para garantir aos alunos a abertura mais objetiva possível à diversidade das visões de mundo, bem como à extensão e precisão do conhecimento, nenhuma disciplina é a priori excluída do questionamento científico e pedagógico.

Nenhum aluno pode invocar uma crença religiosa ou política para contestar o direito de um professor de abordar uma questão sobre o currículo.

13 - Ninguém poderá usar sua filiação religiosa como pretexto para se recusar a cumprir as regras aplicáveis ​​na Escola da República.

14 - Nas escolas públicas, as regras de vida nas diferentes áreas, especificadas no regulamento interno, respeitam a laicidade. É proibido o uso de placas ou roupas que demonstrem ostensivamente a filiação religiosa pelos alunos.

15 - Por meio de seus pensamentos e atividades, os alunos contribuem para dar vida à laicidade dentro de seu estabelecimento.

Uma declaração aberta de OPOSIÇÃO à planejada viagem do presidente Lula à Rússia de Putin em 8 de maio - Paulo Roberto de Almeida

Uma declaração aberta de OPOSIÇÃO à planejada viagem do presidente Lula à Rússia de Putin em 8 de maio

Paulo Roberto de Almeida

        Assim que o atual presidente russo (na verdade um ditador, tendo eliminado todos os seus críticos e um grande opositor em duas “eleições”), Vladimir Putin, anunciou sua intenção de comemorar os 80 anos do final do que o stalinismo chamou de “Grande Guerra Patriótica”, em 8 de maio de 1945, o presidente Lula anunciou entusiasticamente sua presença nessas comemorações. 

        Pois bem, eu, Paulo Roberto de Almeida, diplomata de carreira aposentado, leitor de história, mas sobretudo um cidadão preocupado com as credenciais democráticas do Brasil, com os valores e princípios de nossa diplomacia, baseados no estrito respeito ao Direito Internacional, declaro minha oposição veemente a tal participação, por motivos que são muito claros a todos os que conhecem não só a história da IIGM, mas sobretudo o atual desrespeito do ditador russo pela Carta da ONU, assim como às regras mais elementares do Direito Internacional e do Direito Humanitário. 

        A “Grande Guerra Patriótica” só começou em 1941, mas seu início foi justamente permitido pela aliança espúria da URSS com a Alemanha nazista, em agosto de 1939, o que se traduziu no estraçalhamento da Polônia uma semana depois. Durante quase três anos a URSS subsidiou fartamente a Alemanha hitlerista com alimentos, combustíveis e equipamentos, o que lhe permitiu atacar militarmente as democracias da Europa Ocidental. 

        Putin é um criminoso de guerra, com apreensão ordenada pelo TPI (do qual o Brasil é membro), por crimes contra a humanidade, como o sequestro de milhares de crianças e jovens da Ucrânia ilegalmente invadida, enviadas forçosamente à Rússia.

        Nem mesmo o Estado Novo, de notórias simpatias fascistas, reconheceu, em 1939, a usurpação violenta de um Estado, a Polônia, com o qual tínhamos relações diplomáticas, assim como não reconheceu, em 1940, a invasão e a anexação ilegais dos três Estados bálticos, com os quais também tínhamos relações, para recordar a solidez de nossa doutrina diplomática, aparentemente desprezada pelo atual governo brasileiro.

        Com base nesse histórico, mas sobretudo em atendimento a critérios básicos de estrito respeito ao Direito Internacional, cujos princípios fundamentais estão consagrados como cláusulas de relações internacionais em nossa Constituição de 1988, reafirmo minha oposição e total contrariedade pessoal (mas certo de interpretar os sentimentos da maioria da população brasileira), a que o presidente do Brasil participe de um evento destinado a legitimar um dirigente que violou a Carta da ONU, que todo presidente brasileiro está cingido a respeitar e defender, consoante nossas tradições jurídicas e princípios de nossa doutrina diplomática. Sua presença em Moscou afrontaria um histórico de respeito ao Direito Internacional que sequer as ditaduras de 1937 e de 1964 ousaram desmentir.

 

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 1/04/2025


Debate "Um Mundo Fraturado: Transformações da Ordem Global e Seus Desafios", livro de Diogo Coelho

Reposto convite de Diogo Coelho para um debate sobre seu livro, do qual fiz uma resenha, que vou disponibilizar neste espaço. PRA

“Pessoal, estou muito feliz em convidar vocês para o debate "Um Mundo Fraturado: Transformações da Ordem Global e Seus Desafios", organizado pelo Center for Global Studies - University of Brasilia, que será transmitido ao vivo no dia 4 de abril, próxima sexta-feira, às 15h, no YouTube e pelo canal do curso.

É impossível ignorar como a ascensão do nacional-populismo, a crise das instituições multilaterais, a novas barreiras impostas ao comércio internacional e as mudanças tecnológicas estão impactando o equilíbrio de poder global. Vamos conversar sobre o que essas transformações significam e o que podemos esperar do futuro das relações internacionais.

Vou compartilhar algumas das minhas reflexões do livro "Mundo Fraturado: Reflexões sobre a Crise da Ordem Liberal" (Matrix, 2024) e debater como podemos entender melhor esses desafios e possibilidades em um cenário cada vez mais fragmentado.

Data: 4 de abril, sexta-feira

Horário: 15h

Transmissão ao vivo: https://lnkd.in/dXsau3mJ

Inscrição para certificado: https://lnkd.in/dxjSMyXx

Livro disponível: https://bit.ly/3DZsR4A

Será um prazer contar com a presença de vocês para essa troca de ideias!”


O colonial-imperialismo de Trump, em seu formato mais grotesco e horrendo, contra a Ucrânia - Svitlana Morenets (The Spectator)

 O colonial-imperialismo de Trump, em seu formato mais grotesco e horrendo, contra a Ucrânia - PRA

Grato a Carlos Pozzobon pela postagem:

Novo acordo de minerais de Trump é tóxico para a Ucrânia

Svitlana Morenets

The Spectator


O mais recente esquema de Donald Trump para explorar a Ucrânia está ganhando força. Kiev recebeu um acordo de minerais reescrito de 58 páginas, que obriga a Ucrânia a reembolsar cada centavo da ajuda militar e humanitária dos EUA que recebeu desde a invasão da Rússia em 2022. Washington também está exigindo controle sobre metade da renda da Ucrânia de seus recursos naturais, incluindo petróleo e gás. O acordo é indefinido: a Ucrânia não pode quebrá-lo ou alterá-lo sem a aprovação dos EUA. O que a Ucrânia recebe em troca? Absolutamente nada.

Trump está pressionando para que o acordo seja assinado na próxima semana, mas mesmo que Volodymyr Zelensky seja forçado a concordar com os termos, seria muito improvável que fosse ratificado pelo parlamento ucraniano. O rascunho atual deixaria a Ucrânia devendo aos EUA pelo menos US$ 120 bilhões. Também estabeleceria um precedente perigoso, abrindo a Ucrânia à possibilidade de outros países exigirem reembolsos pela ajuda.

Pelo acordo, o governo ucraniano seria obrigado a converter metade de sua renda de seus minerais, gás, petróleo e até mesmo infraestrutura ferroviária em dólares americanos e transferi-los para o exterior. Qualquer atraso resultaria em penalidades financeiras. Os EUA instalariam um conselho de supervisão para controlar esse chamado "fundo de investimento conjunto", com a ajuda americana passada sendo sua única contribuição.

O conselho de supervisão proposto seria composto por cinco membros: três americanos e dois ucranianos, e qualquer decisão teria que ser aprovada pela maioria. Washington teria poder de veto total e poderia escolher se reinvestiria ou não os lucros na Ucrânia a seu critério. Os EUA também receberiam royalties anuais com um prêmio de 4% antes que a Ucrânia recebesse qualquer coisa.

Washington também ganharia direitos de preferência para todos os investimentos futuros em recursos naturais e infraestrutura da Ucrânia. Somente se os investidores dos EUA recusassem uma proposta a Ucrânia poderia oferecer o acordo a outros. No entanto, mesmo assim, Kiev seria forçada a compartilhar detalhes confidenciais de suas negociações com autoridades dos EUA. A Ucrânia seria legalmente proibida de oferecer melhores termos a outros investidores por um ano após os EUA terem repassado um projeto.

As empresas que extraem os minerais essenciais da Ucrânia seriam impedidas de vender para compradores que Washington considera "concorrentes estratégicos". Dada a guerra comercial de Trump com a Europa, há uma grande chance de a UE cair nessa categoria. Isso fecharia a porta para a futura adesão da Ucrânia à UE, à qual os ucranianos tanto aspiram.

As más notícias não param por aí. Zelensky não consegue dizer não, com medo de arriscar outra briga com Trump. A Ucrânia ainda está se recuperando das consequências da dupla no Salão Oval e precisa desesperadamente dos EUA ao seu lado para as negociações com a Rússia. A única opção que Kiev tem é atrasar o acordo. A equipe de Zelensky está preparando uma contraproposta — uma que não comprometa a soberania da Ucrânia. Trump havia suavizado alguns dos termos mais exploradores no primeiro rascunho do acordo de minerais há um mês. Os ucranianos esperam que ele faça isso novamente — ou que Trump desista do acordo ele mesmo.”


Meta AI on PRAlmeida (less accurate)

 After testing Google Gemini I posted the same question to Meta AI. Here the result:

“ Paulo Roberto de Almeida is a Brazilian diplomat, writer, and academic. He has had a distinguished career in Brazil's foreign service, serving in various diplomatic posts around the world.

Almeida has written extensively on international relations, diplomacy, and Brazilian foreign policy. His writings provide valuable insights into Brazil's role in global affairs and its relationships with other countries.

Would you like more information on his diplomatic career or his writings?”

I just answered Yes, and got many errors. The first info about diplomatic positions is TOTALLY wrong. The rest is poor:

“ Paulo Roberto de Almeida has served in various diplomatic positions, including:

1. Ambassador of Brazil to several countries, including Germany, Italy, and Portugal.

2. Permanent Representative of Brazil to the European Union.

3. Director-General of the Brazilian Ministry of Foreign Affairs.

As a writer, Almeida has published numerous books and articles on international relations, diplomacy, and Brazilian foreign policy. Some of his notable works include:

1. "Brazil and the European Union: A Study of Their Relations" (1998)

2. "The Brazilian Foreign Policy: A Historical Perspective" (2004)

3. "Diplomacy and International Relations: A Brazilian Perspective" (2010)

Almeida's writings offer a unique perspective on Brazil's role in global affairs, its relationships with other countries, and the challenges and opportunities facing Brazilian diplomacy.

Would you like more information on his specific writings or diplomatic experiences?

Again, yes, and thus, the same gross ERRORS about “Key Diplomatic Posts”:

“ Paulo Roberto de Almeida's diplomatic career spans over three decades, during which he has played a key role in shaping Brazil's foreign policy. Here are some highlights:

*Key Diplomatic Posts*

1. *Ambassador to Germany (2001-2004)*: Almeida served as Brazil's ambassador to Germany, strengthening bilateral relations and promoting economic cooperation.

2. *Permanent Representative to the European Union (2004-2007)*: He represented Brazil at the EU, negotiating agreements on trade, investment, and cooperation.

3. *Ambassador to Italy (2007-2010)*: Almeida promoted cultural and economic exchanges between Brazil and Italy.

4. *Director-General of the Brazilian Ministry of Foreign Affairs (2011-2013)*: He oversaw the ministry's operations, coordinating Brazil's foreign policy efforts.

*Notable Writings*

1. *"Brazil and the European Union: A Study of Their Relations" (1998)*: This book analyzes the historical and contemporary aspects of Brazil-EU relations.

2. *"The Brazilian Foreign Policy: A Historical Perspective" (2004)*: Almeida provides a comprehensive overview of Brazil's foreign policy from the 19th century to the present day.

3. *"Diplomacy and International Relations: A Brazilian Perspective" (2010)*: This book offers insights into Brazil's diplomatic practices and international relations, highlighting the country's unique perspective.

*Awards and Recognition*

Almeida has received several awards for his contributions to diplomacy and international relations, including:

1. *Grand Cross of the Order of Merit of the Federal Republic of Germany*

2. *Grand Officer of the Order of Merit of the Italian Republic*

3. *Commander of the Order of Rio Branco (Brazil)*

Would you like more information on his writings, diplomatic experiences, or awards?”


No, no more. meta AI is just untrustful.


Google Gemini on PRAlmeida (yes, myself and Google AI Gemini)

 Google Gemini on PRAlmeida:

I asked Google Gemini, which I just got (it’s a paid AI app), to tell me more about myself, to check its accuracy. Below what I have received, as just as possible, superior to ChatGPT or DeepSeek:

“Paulo Roberto de Almeida is a well-known Brazilian diplomat and writer with a significant career in international relations. Here's a summary of key aspects of his background:
 * Diplomatic Career:
   * He has been a career diplomat since 1977, with extensive experience in various positions within the Brazilian Ministry of External Relations (Itamaraty).
   * His diplomatic postings include:
     * Minister-Counselor at the Brazilian Embassy in Washington.
     * Deputy Consul General of Brazil in Hartford, CT.
     * He has also served in places like Paris and Montevideo, and in Geneva, at the United Nations.
   * He also has experience working in the Brazilian Presidency, in the Strategic Affairs Unit.
 * Academic Background:
   * He holds a Ph.D. in Social Sciences from the University of Brussels.
   * He also has a Master's degree in International Economy from the University of Antwerp.
   * He has also been a professor, teaching political sociology and political economy.
 * Writer and Author:
   * He is a prolific writer, having authored numerous books and articles on international relations, diplomatic history, and Brazilian foreign policy.
   * His works often delve into topics such as:
     * Brazilian foreign policy.
     * International economic relations.
     * The history of diplomacy.
     * Regional integration, including Mercosul.
 * Areas of Expertise:
   * His expertise encompasses areas like:
     * Diplomacy.
     * International politics.
     * Economic development.
     * Regional integration, particularly in Latin America.
In essence, Paulo Roberto de Almeida combines a long and distinguished diplomatic career with significant academic contributions, making him a respected voice on Brazilian foreign policy and international relations.”

Well, will continue to test Gemini, just to see if the price paid my curiosity.
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, April 1st, 2025
(It’s not a Fool’s Day post)

A próxima “novela” brasileira: o processo dos golpistas - Brian Winter (The Americas Quarterly)

 From Brian Winter, editor da The Americas Quarterly:

Jair Bolsonaro will face trial, Brazil's Supreme Court decided today. It’s hard not to feel some déjà vu. Nine years ago, prosecutors filed corruption charges against Lula, setting off a long and unpredictable saga that transformed Brazilian politics – and ended with Lula back in the presidency. I don’t think history will repeat itself with Bolsonaro, but it’s Brazil, so anything is possible.

The conventional wisdom in Brasília is that Bolsonaro will be convicted, though he may be able to avoid prison in the near term thanks to appeals and other delays. So this will become a very political process. Bolsonaro will appeal to public opinion in Brazil, and his friends abroad including the Trump administration, arguing that he is being unfairly persecuted by the Deep State to keep him from returning to power. That should cause some déjà vu, too.

My guess is that Bolsonaro will get some traction with these arguments, and have some success fighting back. I expect the trial will rally and reawaken his base, which has been a bit dormant in recent months. Given the drama around a trial, Lula’s sinking popularity, and the overall trends pushing Brazilian voters to the right, Brazil’s conservatives will thus be in a strong position for the 2026 election. If Jair Bolsonaro can’t be the candidate, and I don’t expect he will, then it might be a member of his family or (less likely in my view) the business community’s preferred candidate, São Paulo Governor Tarcísio de Freitas.

Finally, I do think President Trump and other conservative global leaders will line up to support Bolsonaro, making this a global cause. The perceived parallels with Trump’s legal troubles are simply too difficult to resist. There could be trade and economic implications if the White House follows up this support with sanctions against judges, or a broader use of Trump’s favorite tool — tariffs — against Brazil.

The Wall Street Journal condena veementemente a “Substituição de Importações” de Donald Trump

 Trump e seu Primeiro de Abril: ele acredita realmente em “Substituição de Importações”, o equívoco econômico no qual muitos desenvolvimentistas acreditaram, e que muitos esquerdistas ainda acreditam ainda hoje. PRA

Opinião: A fantasia trumpista da “substituição de importações”

As montadoras já investiram bilhões em cadeias de suprimentos eficientes. Com a tarifa de 25% sobre os carros importados, terão de gastar bilhões a mais

Esqueça a ideia de que Donald Trump enxerga as tarifas como um instrumento de negociação para diminuir as taxas dos demais países. Isso sempre foi implausível, e a ilusão se desfez na quarta-feira, com a ordem executiva de Trump impondo tarifas de 25%sobre todos os carros e caminhões importados. Ele quer impostos na fronteira por si só.

“Vamos cobrar dos países por fazer negócios em nosso país e levar nossos empregos, nossa riqueza”, disse Trump ao anunciar as tarifas. É inútil tentar convencê-lo de que ninguém está roubando o sustento dos americanos e que o comércio pode ser benéfico para ambas as partes. Mas os americanos devem saber que estão prestes a pagar mais pelos seus carros e que terão menos opções de escolha.


Trump justifica suas tarifas sobre automóveis como uma “ameaça à segurança nacional”, sob a Seção 232 da Lei de Expansão Comercial de 1962. Aparentemente, ele teme um ataque de “Toyotas assassinas”.

O Canadá e o México, essas “grandes ameaças globais”, representam metade das importações de automóveis dos EUA. Aliados americanos como Coreia do Sul, Japão e Europa são responsáveis pelo restante. As importações oferecem mais opções e preços mais baixos para os americanos do que se todos os carros vendidos nos EUA fossem fabricados domesticamente. Isso representa uma ameaça à segurança de quem, exatamente?

A ordem de Trump lamenta que “apenas metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos sejam fabricados domesticamente, um declínio que coloca em risco nossa base industrial e a segurança nacional.” As vendas de carros fabricados nos EUA são menores do que antes da pandemia porque a inflação tornou muitos deles inacessíveis para a classe média.

As tarifas aumentarão ainda mais os preços dos carros — até US$ 10 mil por veículo, segundo a Wedbush Securities. Isso reduzirá as vendas e prejudicará concessionárias e trabalhadores da indústria automotiva nos EUA. Os fabricantes americanos sofrerão mais, pois uma parte relativamente maior de suas vendas ocorre dentro do país. Margens mais baixas afetarão a participação nos lucros dos trabalhadores da indústria automotiva.

Essa é uma das razões pelas quais as ações da GM caíram 7,4% na quinta-feira. A única exceção é a Tesla, que fabrica os carros vendidos nos EUA dentro do próprio país. Considere isso como mais uma vantagem proporcionada pelo governo à Tesla sobre seus concorrentes.

Trump recuou nas tarifas automotivas em seu primeiro mandato depois de ser alertado sobre esses danos. Em vez disso, negociou o USMCA (acordo comercial com México e Canadá), que inclui disposições para aumentar a produção doméstica de automóveis — por exemplo, pelo menos 45% das peças dos veículos devem ser feitas por trabalhadores que ganham pelo menos US$ 16 por hora.

Agora, as tarifas de Trump parecem projetadas para destruir o USMCA e outros acordos comerciais. Seu governo afirma que planeja renegociar o USMCA, mas por que Canadá e México aceitariam isso se Trump pode simplesmente violar seus compromissos quando quiser? Além disso, outras empresas americanas serão afetadas, pois parceiros comerciais vão retaliar.

Alguns assessores de Trump argumentam que ele quer apenas um campo de jogo nivelado em termos de tarifas. Mas a tarifa média dos EUA sobre produtos estrangeiros (2,7%) já é maior do que no Canadá (1,8%), Japão (2%) e Europa (2%), e aproximadamente igual à do México, segundo o Banco Mundial. Enquanto outros países impõem barreiras não tarifárias, os EUA também o fazem.

Andy Laperriere, do Piper Sandler, estima que as tarifas de Trump sobre automóveis, quando combinadas com suas tarifas sobre China, aço e alumínio, elevarão a taxa efetiva de tarifas dos EUA para quase 8% — a mais alta em 75 anos. Isso sem contar as tarifas “recíprocas” que Trump anunciará na próxima semana, que não serão recíprocas de fato. Trump afirmou que elas serão o que ele decidir, podendo mudar a qualquer momento, conforme seu capricho.

Quando perguntado na quarta-feira se suas tarifas seriam permanentes, Trump respondeu “100%”. Também não haverá isenções (exceto para componentes fabricados nos EUA em carros estrangeiros, para evitar prejudicar os fabricantes de peças dos EUA, pelo menos por enquanto). 

Trump quer que todos os 16 milhões de carros vendidos anualmente nos EUA sejam fabricados no país. Mesmo que esse objetivo fosse economicamente racional, levaria muitos anos e centenas de bilhões de dólares em novos investimentos para ser concretizado.

As montadoras já investiram bilhões de dólares em cadeias de suprimentos eficientes para fabricar carros acessíveis à classe média americana. Agora, terão que gastar centenas de bilhões a mais, dinheiro que poderia ser investido de maneira mais produtiva. E tudo porque Trump baseia seu modelo de desenvolvimento econômico na fantasia da “substituição de importações” — modelo que manteve a Índia pobre por décadas.

O presidente Biden tentou transformar a economia dos EUA com sua visão de política industrial estatal. Trump também quer transformá-la, mas segundo sua própria visão industrial. Ele terá que torcer para que sua política de desregulamentação e redução de impostos compense os danos causados por suas tarifas — caso contrário, poderá sofrer o mesmo destino de Biden.

Traduzido do inglês por InvestNews

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From WSJ, April 1st, 2025:

U.S. Stocks Post Worst Quarter Since 2022 on Threat of Trade War - Tariff uncertainty and a flagging tech trade drag the S&P 500 and Nasdaq lower to start 2025. A1